No Ritmo do Coração

Tá precisando de um sopro de vida? “No Ritmo do Coração” é aquele tipo de filme que muitas vezes a gente tá precisando assistir e nem sabe, daqueles que emocionam fácil e te levam um pouco de paz interior.

Um dos indicados do Oscar, pode não ser uma obra-prima da sétima arte, mas deixa muitos blockbusters (que eu gosto) e cultzinhos (que amo também) no chinelo. Um enredo simples, com a fórmula repetida diversas vezes, com uma adolecente dividida entre família e seus sonhos, no caso aqui, a música.

A grande diferença e o ponto dramático aqui, é que o elo principal entre a protagonista Ruby ((Emilia Jones) e sua família, é que ela é a única da família que não é surda! Daí o nome original do longa: CODA (children of deaf adults / filho de adultos surdos). Sendo a única ouvinte da família, Ruby é a ponte da família com toda sociedade que os rodeia, do grupo de pescadores do qual a família faz parte e de onde tiram seu sustento até compromissos particulares, como uma simples consulta ao médico.

Por ironia do destino, Ruby vai parar em um grupo de coral, e acaba tendo sua voz descoberta por seu professor que a treina e a incentiva em busca do seu sonho. É aí que entra o conflito familiar, como Ruby pode “abandonar” a família que a tem como parte fundamental de toda sua rotina de trabalho e de vida?

A verdade é que o longa é conduzido com muita leveza e apesar do drama, é recheado de bom humor (muitas vezes ácido) e felicidade da família! Os coadjuvantes são de ouro, desde o irmão Leo (Daniel Durant), passando pela mãe Jackie (a oscarizada Marlee Matlin) e o pai sem noção Frank, interpretado pelo impagável Troy Kotsur, que merecidamente deve levar o Oscar de melhor ator coadjuvante esse ano!

Vale a pena demais acompanhar essa jornada familiar, rir, chorar e se emocionar com eles! Dá o play lá no @primevideobr

nesse fim de semana. Não tem erro!

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