Slow Food
Dia desses estávamos fazendo um conteúdo e cogitamos usar o termo “slow food”, pensando que seria bacana falar de comer com calma. Porém, como a gente sempre faz por aqui, fomos pesquisar o termo antes. Foi aí que descobrimos que não sabíamos o que realmente é o slow food, um movimento que vai muito além do “comer devagar”.
A publicidade e o marketing têm esse costume bem complicado de se apropriar de termos. Quantas vezes você já viu o próprio “slow food” na divulgação de restaurantes, por exemplo? E aí a gente se pergunta: será que ele sempre foi utilizado de forma correta? Infelizmente, apostamos que não. E isso só reforça o quanto é importante ter consciência do que fazemos em nosso trabalho, para não correr o risco de perpetuar uma ideia errônea.
Dá pra resumir o Slow Food dizendo que é “alimento bom, limpo e justo para todos”, o lema do movimento. A ideia é ser uma oposição ao fast food e ter uma gastronomia que tem um cuidado especial na escolha dos alimentos, que se preocupa com a cadeia de produção, que respeita o meio ambiente e valoriza os produtores artesanais. Tudo isso para que sabor e saúde estejam aliados à consciência social.
Em um mundo em que grandes conglomerados econômicos exploram recursos naturais e o trabalho de artesãos, operários e agricultores, com o objetivo de transformar alimentos em lucro, acabamos nos rendendo à praticidade e nos alimentando de forma cômoda, deixando de participar da escolha do que comemos e de como isso afeta a sociedade. O movimento Slow Food vem nos lembrar que comida é memória e afeto, sim, mas também é saúde, bem-estar, história e patrimônio. E, para isso, atua na valorização da biodiversidade e da cultura alimentar, na promoção da educação alimentar e em campanhas e projetos que estimulem a incidência política da causa. 
Vale muito a pena conhecer o movimento e repensar nossa alimentação! 
(Assim como, sempre pesquisar quando não tiver certeza!)
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