Pose

Pose

“Eles não nos matam porque nos odeiam, nos matam porque odeiam o que significa nos amar”. Essa fala é de uma das personagens da nossa indicação dessa semana, a série “Pose” (do canal FX e disponível na Netflix), do mesmo criador dos sucessos “American Horror Story” e “Glee”, Ryan Murphy.

Inspirada pelo documentário “Paris is Burning”, a série retrata o dia a dia da comunidade LGBT nos EUA, entre as décadas de 80 e 90, a partir dos famosos “balls”. Nesses eventos, havia uma disputa de casas por prêmios em diversas categorias, com desfiles, performances, muito glamour, roupas extravagantes e jurados. Mas “Pose” vai além dos bailes e debate temas importantes como homofobia, transfobia e a expansão do HIV nesse período; além de nos apresentar o conceito das “casas” (que a gente até citou lá em cima), grupos que se uniam e formavam famílias, independente dos laços sanguíneos, com o intuito de se proteger e sobreviver à margem de um mundo duro e cruel.

A série é incrível e emociona muito, mas o que nos fez ter certeza de que ela deveria estar aqui, na Boa da Semana, é uma palavra de extrema importância: representatividade. O elenco é predominantemente negro e “Pose” ainda conta com o maior elenco trans da história da TV. E que elenco! Impossível não se encantar com essas atrizes e as personagens repletas de força e vida que elas representam, principalmente Indya Moore, Dominique Jackson e M.J. Rodriguez. E, de bônus, a gente ainda leva o Pray Tell, esse personagem único, vivido por Billy Porter.

 

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