A Cor de Coraline
Ana Maria Machado, uma das maiores escritoras brasileiras de literatura infantil e juvenil, diz que “leitor nasce em casa de leitor”, com a intenção de mostrar que não adianta você querer que seu filho leia, se ele não tem um exemplo. Olivia e Martina nasceram em casa de leitores e, desde antes de nascer, já tinham uma pequena coleção de livros que vai aumentando, conforme elas crescem. Não é de se estranhar, então, que elas adorem ler. E, sim, criança pequena também lê, até bebê lê, afinal, ler imagens também é ler.
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Por isso, a indicação das gêmeas na Boa da Semana de hoje é um livro: “A Cor de Coraline”, de Alexandre Rampazo. Elas não tinham nem 6 meses quando ganharam esse livro e até hoje, mais de 2 anos depois, ainda é um dos preferidos delas e um dos mais escolhidos quando elas soltam um “Conta uma itóia?”.
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O livro tem uma história linda e super importante. A menina Coraline está na escola quando ouve um colega pedir “Coraline, me empresta o lápis cor de pele?”. Isso é motivo de uma grande confusão na cabeça dele, já que ela não consegue definir qual é a cor da pele. Com uma imaginação extremamente criativa, Coraline conclui que qualquer cor pode ser cor de pele. E, no fim, ela escolhe emprestar a cor da pele dela, o marrom. Um tema importante e que tem sido debatido nos últimos tempos e que até fez com que fosse lançada uma caixa de lápis com todas as cores de pele possíveis.
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Oli e Marti adoram a história e se identificam com a Coraline criativa, que imagina ETs de pele verde e criaturinhas de pele lilás. Elas amam as ilustrações, super coloridas. E é maravilhoso saber que elas vão crescer sabendo que existem inúmeras cores de pele e que é lindo que as pessoas sejam diversas e diferentes!